Eu imaginava que a comunidade fosse pequena, mas é menor do que eu imaginava. Então concordo que não é interessante fragmentar.

Quanto à tradução, acredito que seja uma ótima maneira para atrair usuários. Entretanto, parece que há um bom caminho pela frente ainda.

E voltando ao tópico inicial, de organizarmos um evento, acredito que fazer na USP é bacana. Em outras palavras, o Haskell veio da área acadêmica, e apresentá-lo para os acadêmicos brasileiros é uma porta de entrada.

IMHO, o meio corporativo está interessado naquilo que é testado, homologado, e seguro (mais no sentido psicológico do que no sentido técnico). Como o Haskell parece ser uma tecnologia obscura no Brasil, acredito que os burocratas preferem ficar na zona de conforto (por exemplo Java e .Net). Agora, (eu acredito que) os acadêmicos (pesquisadores principalmente) são mais abertos a novidades.

Agora perguntas: que tipo de evento? palestras? curso de verão? happy hour? dojo?

Alguém por aí tem acesso à USP? Isto é, alguém tem contatos, estuda, ensina ou faz pesquisa lá?

  Eric



2012/12/12 Pedro Henrique <pedrohenriqueacruz@gmail.com>
Penso do mesmo modo, mas ao invés de Java, usaria ruby ou python

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RailsDeveloperAnd > PhpDeveloper 
def contact
  @nome = Pedro Henrique
  @fone = 8607-8677
end

On Wednesday, December 12, 2012 at 1:32 PM, Thiago Negri wrote:

Enquanto não tivermos uma comunidade BR ativa e forte (e isto depende, por exemplo, de tradução), escolher Haskell como linguagem comercial pode ser ótimo de alguns pontos de vista (the blub paradox), mas o difícil será achar mão de obra para isso.

Eu, de livre e espontânea vontade, escolheria Java ao invés de Haskell. Só usaria Haskell em coisas pontuais que precisam da segurança ou de concorrência/paralelismo que ele oferece.


Em 12 de dezembro de 2012 13:24, Pedro Henrique <pedrohenriqueacruz@gmail.com> escreveu:
Thiago, eu estou tentando introduzir Haskell pra parte comercial, por enquanto com Yesod ainda, mas pretendo estudar bastante a linguagem antes de fazer qualquer coisa pra valer

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  @nome = Pedro Henrique
  @fone = 8607-8677
end

On Wednesday, December 12, 2012 at 1:21 PM, Thiago Negri wrote:

Depende muito do foco que a comunidade quer ter.
Se todos focarmos no GHC, Cabal e etc. 
A comunidade vai ficar bem voltada a parte core de Haskell e com pouca atenção a parte comercial dele.
Um bom sonho seria utilizar Haskell no trabalho, mas vejo que isto está muito longe de acontecer.
Utilizando Haskell para fazer dinheiro, as contribuições aconteceriam naturalmente.
Você quer melhorar seu trabalho, ou quer corrigir um bug da sua aplicação. Não tens todo o tempo do mundo para esperar que alguém da comunidade conserte ou implemente o que você quer, você mete a mão no código, faz, testa, libera e compartilha com a comunidade.
Pelo menos é assim que sinto meu trabalho com Java.

Acho legal a parte core da linguagem, mas só com isso ela vai ganhar visibilidade para outras pessoas desse mesmo nicho. Não vai fazer mais sucesso do que isso.
É bom manter o lado academico do Haskell, o prestigio brasileiro aumentaria, mas qual a real vantagem para o nosso mercado?



Em 12 de dezembro de 2012 12:10, ivo nascimento <iannsp@gmail.com> escreveu:
Palestras "palataveis" são um bom caminho para ter mais iniciados.
Os hangouts e os podcasts são outro.

A tradução, ja vi projetos de tradução sendo gerenciados no github mesmo, é uma maneira que considero seriamente para um projeto de tradução acontecer.




Em 12 de dezembro de 2012 12:00, Lemao <mrlemao@gmail.com> escreveu:

Traduções ajudam, mas qual o real impacto? Será que a limitante na adoção do Haskell no Brasil é a falta de materiais, artigos em português?

Pelo que eu vejo, a comunidade Haskell, em geral, precisa de ajuda. Vejam os vários posts no reddit sobre formas de ajudar a comunidade como um todo. Temos o Simon Marlow se distanciando do desenvolvimento do GHC, as várias discussões sobre cabal, etc. Por que não focar nesses tópicos? E.g., no início palestras para explorar, entender o GHC ou cabal, ou continuous integration em Haskell, etc. Depois quem sabe alguns bug fixes ou hackatons no brasil para resolver problemas específicos. Isso não só tornaria o Haskell-BR mais relevante fora do país como também criaria um foco para que o grupo se desenvolva.

 


2012/12/12 Thiago Negri <evohunz@gmail.com>
Não conheço nenhuma plataforma de tradução, mas participaria como tradutor (não gerenciando a plataforma ou coisas do tipo).



Em 12 de dezembro de 2012 10:46, Giovanni Tirloni <gtirloni@sysdroid.com> escreveu:

On Wed, Dec 12, 2012 at 10:32:36AM -0200, Gustavo Henrique Mascarenhas Machado <guhemama@gmail.com> wrote:
> * A wild random guy appears. * ;)
>
> Concordo com o Thiago, isto sem dúvida ajudaria na expansão da comunidade.
> Estou aprendendo Haskell há pouco tempo, mas estou disposto ajudar num
> eventual esforço de tradução.
> Em 12/12/2012 10:16, "Thiago Negri" <evohunz@gmail.com> escreveu:
>
> > Eu gostaria que a comunidade BR fosse mais ativa.
> > Acho que traduzir as coisas para pt-BR é uma boa iniciativa.
> >
> > Acho que todo mundo aqui na lista sabe que os melhores conteúdos da nossa
> > área estão em inglês.
> > Mas tem muita gente programando em Java que consegue ler um artigo em
> > inglês.
> > Toda essa população está fora do alcance da linguagem por causa de falta
> > de conteúdo, o que é uma pena, pois existem muitas pessoas com ideias boas
> > mas com dificuldades no inglês.

 A última vez que conversei com o pessoal de infra que cuida do
 haskell.org, eles não tinham uma idéia muito clara de como gerenciar
 essas traduções... porém deixaram claro que quem tiver afim de pegar
 essa tarefa e tocar o barco, que dariam todo o apoio.

 Como o site é feito em MediaWiki, já deve ter algo pronto por aí. Eu
 ando muito sem tempo de correr atrás disso mas posso ajudar um pouco na
 tradução (IMHO, ajuda muito o tradutor a entender melhor o assunto
 tratado).

 Isso falando do website em si. Agora sobre documentos, tutoriais, etc..
 talvez colocar as coisas no Transifex seja uma boa.

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Giovanni Tirloni
gtirloni@sysdroid.com

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